Poesia

Borboleta Épica

Borboleta Épica

Santos dias, aos tempos que se foram
(deus existe?) por um acaso que elas voam
batendo, batendo
as asas
às armas, de fogo e brancas
usadas na guerra contra a trama.

Alto céu, teus beijos; meu veneno
flor, flor, flor, flor
toda vez que eu repito,
nasce-se uma borboleta de cada cor,
da vida grotesca e pouco vista,
à beleza esplendorosa que tanto falam
que o mundo, à modificar, desempenhou
seu papel, como criador da beleza;
que surge-se da pobreza.

Ó bom-senso querido
lua com lápides, e venus à marte;
na poesia épica, da forma de arte(?)
do concretismo e marginalismo;
ao soberanismo e esbaltismo,
de prazeres sobre seu corpo
inundações sobre seu ser.

João A V Berriel João A V Berriel Autor
Envie por e-mail
Denuncie