Poesia

Anatomia do Diabo

Anatomia do Diabo

Demônios me abrigam
sorte que me digam
pois de onde eles vem,
a morte; também

Pernas doem;
mas meu coração também
e os anjos que caíram; esperava,
que um deles fosse você

Os braços falhos
porém ainda me desgasto
pelos tempos ouvidos
pelas almas lavadas

As cabeças caem
mas as mascaras seguem justas
do falso acusador; vem o acusado.
E os olhos enxergam-se pelas próprias mascaras
que seguem tristes e escuras
sobre a luz do teatro e a ápice da ação dramática;
se juntarmos nossas mãos, nosso amor, não acaba;
essa é a crítica da vida, pois, até mesmo a vida sem você
não se torna vida; apenas ao te ver.

João A V Berriel João A V Berriel Autor
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