Poesia

Teia

Como de tão atento me mostraste-
Amor, dúvida, prazer e devoção.
Fugiste invisível por meus dedos,
armadilha em teias e suspenso pelas mãos.
Amor cravejado e selado com som prematuro,
exalando seu perfume sem sabor.
Doce e inseguro.
Febres primaveris de meus desejos,
as garras venenosas que me abriste
com teus beijos,
são punhais de dor e medo..
Se és pequeno deste lar que te rodeias
Não me temas, não caias; Outros dias estão a vir.
Se és mensageiro de minhas preces ao luar
Norte de meus olhos - ilusão!
Fogo em meu peito encarcerado,
Tendes a morrer de mais paixão...

Vanize Lemos Vanize Lemos Autor
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