Poesia

Apocalipse

Talvez seja a podridão
ao redor de todo um fim
das desculpas que eles contam
mas quem vai estar afim?

Do inicio de um retorno
quem vai ter piedade enfim
não sei do que estou falando
eu ainda temo o fim

E todo esse extremo abuso
sociedades fiduciárias
por essas madrugadas seu desfruto
era a navalha

Perdidos na caverna
sem nenhuma lanterna
as sombras lhes diziam
pois acorrentaram às pedras

Iluminou o mundo
dos céus olhava o chão
eles nos açoitaram
sem usar nem mesmo as mãos

Terão pouca vontade
mas espero que não
seja por covardia que
lavarão suas mão

Talvez seja a podridão
alimentada de gim
talvez nos confunda o ouro
com o nosso próprio sim

Como tem nos vigiado
eu só quero resguardar
que minha voz era sincera
mas não souberam escutar.

Ícaro De S E S Ícaro De S E S Autor
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