Criador, seis dias ele trabalhou,
no sétimo descansou.
Sua criação perfeita,
divina como seu poder.
Universo imenso feito por Deus,
não existe criação maior e mais bela.
Tão benevolente, misericordioso e bondoso.
Sua voz foi ouvida por Moisés, seu povo escolhido foi libertado.
Tão poderoso mandou dez pragas contra os homens maus.
O senhor dos exercícios tem poder, quando ele quer nada impede.
Ao seu povo deu alimento no deserto, mandou seus mandamentos.
Aos que o seguiram firmes ele não desamparou.
Aos traidores ele puniu.
Depois mandou seu filho a terra, seu anjo falou que lhe de o nome de Jesus.
Maria assim o fez junto com José.
Em uma humilde manjedoura cercado de animais nascia o Messias, o filho de Deus.
Seus milagres se espalharam por Israel.
Ele já sabia, sentia sua missão.
Seu sangue iria se derramar na cruz.
A maldade dos homens maus e sua injustiça estava para chegar.
Mesmo assim Jesus não se calou, a palavra de seu pai ele pregou.
Salvando vidas, cego voltou a ver, mortos tiveram a vida novamente pela graça do Senhor.
A maldade era tanta, pessoas sem fé.
Logo veio a crucificação.
Então a cruz foi colocada em suas costas, o sofrimento começou.
Muitos zombaram, cuspiram em seu rosto.
Muitos choravam, imaginando sua dor.
Pregos foram colocados em suas mãos e em seus pés.
Aquela coroa de espinhos já estava em sua cabeça.
Em meio à ladrões ficou, firme pedindo ao seu pai "Pai, Perdoai-os porque eles não sabem o que fazem."
E o Messias se entregou a seu pai, o céu escureceu.
Foi retirado da cruz, foi sepultado, uma enorme pedra tapava sua entrada.
No terceiro dia ressuscitou, aparecendo novamente aos seus discípulos.
Tamanha foi a surpresa de alguns, Jesus estava vivo.
Agora ficaria junto a seu pai.
Grande foi seu amor, seu sangue foi derramado.
Grande é o amor do Senhor, grandioso é Deus.
Silvana Pavan
