Poesia

Que seja!


Seja da primavera ou do luar frio
Seja do recanto tímido de um girassol
Seja do que for, como for.
Que seja do amor
Que seja do ódio
Que faz sentir o gosto;
Que gosto este que dispersa a mente
Flui da boca ardente o mistério que não se nota.

Alma triste que a si mesmo desconheça
A essa pessoa do espelho, e esses dentes amarelos.
E que seja da aparência escassa,
Que seja do cabelo mal cuidado, do sorriso falso,
Que seja desta pele morena
Que seja da pele salgada;
Que seja apenas por gostar de alguém
e que esse alguém seja tu.

Dos passos largos que se distancia o medo
Que seja do desejo ausente
Que seja da mente doente
Que seja um recomeço
Um recomeço contente.

Que seja da primavera ou no luar frio
Que seja algo de especial
Que seja para sempre
Que seja para você e para mim
Que seja da aparência, do medo ou da felicidade;

Seja do inverno caloroso
Seja do canto de um rouxinol na galha de uma flor
Seja simples, seja como for,
Mas que seja verdadeiro.

Luana A da Costa Luana A da Costa Autor
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