Poesia

TERESINA, Cidade Luz

I.

Sob as graças da fé
E o nome da cortês Imperatriz Tereza Cristina
Nascera altiva, vistosa entre - rios...
A propósito, Saraiva planifica reticulados tabuleiros
Traços retos, raios em vértices, futurista.
(Às vezes pouco distraída...)

Não muito distante
Ás 5 horas da manhã
O apito do trem anunciava os anônimos chegando
Sem sobressaltos à paisagem aparente
Ás 6, já refestelada de sol
Cristalina, amante de poetas.


II.

Hoje mais avultada
E vertical, se arvora a engolir quintais
Na Benjamin Constant, nº. 1905
Há exato um século, ainda contam de memória
Sobre um mocó repleto de Estórias
E algumas meias patacas.

Teresina, eu também vou te cantar
O meu atrevido amor...
Senão a inaudível dor
Senão a inquietude de um poema sem metáforas.
(Menino e já sabia das moedas do avaro tio Mariano, enterradas no quintal, e o peso daqueles mensuráveis apitos.)

Cinen De Sousa Cinen De Sousa Autor
Envie por e-mail
Denuncie