Poesia

Quando o prazer sucumbe-me a cabeça

Quando o prazer sucumbe-me a cabeça
Sinto o frescor do vento na alma
E, com os braços abertos, vejo todos brilharem
Eu brilhar.

Vejo os números meio confuso:
O limite de x é infinito
As almas derivam-me o coração
E a matriz que logo cede em mim
Determina meu amor.

O vetor segue, segue,
E vai-se embora
Enquanto calculo nosso segmento de reta.
Tudo dá certo no final
Pois minhas funções tem ótimas imagens
E o gráfico é crescente.

E quem disse que não posso fazer poesia com números?
Tudo posso é claro
Quando o prazer sucumbe-me a cabeça.

Rafael de Melo Rafael de Melo Autor
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