Poesia

La vida en las colores

La vida en las colores

Em meio aos domínios de mundo, constroe sua vida, seus saberes e principalmente suas melancolias, a risonha e doce menina do coração imenso.
Atordoada à milhares de fantasmas do passado, encontra-se a delirar dos fascínios das vagas desilusões, cicatrizes penetrantes rente a alma que fortemente à exalam encandecendo assim, seu poder por onde as deixa fluir.
Determinantemente seu refugio são pensamentos amedrontadores, cuja definição se torna inextinguível, delimitando milimetricamente sua visão sentimental.
Apesar de todas as tormentas, ainda brota em si uma vontade incontrolável de felicidade, as borboletas invadem seu orgulho e suas proporções interiores e então, sorrir! Olha lá o sorriso dela, contagia qualquer um que a vê passar dentre as folhas secas de outono, ameaçando em um leve amor de primavera.
Bastou apenas um olhar singelo e retribuído perante alguns olhos profundos para que a menina dançasse na chuva, se abraçasse e embalasse seus pensamentos felizes e sonhadores ao som da poesia do coração.
Menina ingênua, risonha e simples, pulsa na sintonia do relógio do tempo. Parada sob seu reflexo, gira constantemente o ponteiro da vida, na esperança de que seus sonhos não se passem num piscar olhos e que nem a música morra dentro de si.
Menina sonhadora, que se encontra na janela de um trem a espera do seu acompanhante amoroso imortal, que à completará pelo resto dos seus in'finitos dias em todas as aventuras e desafios que o destino lhe propor.
A fumaça subiu, o maquinista deu sinal, seus pesadelos também deram, mas em tom de um mero e esforçado adeus. Por entre seus cachos, a menina paira observando sob a janela na esperança ainda de que ele (seu eterno Romeu) viesse. Lá fora, os guarda-chuvas se fecham após a carga d'água, as mãos se abaixam, o adeus se cala, e então os olhos seguem tenuosos em direção ao céu na espera constante do digníssimo arco-íris.
Assim como a tempestade e o arco-íris,na vida após as rigorosas noites de tormenta, surgem as deliciosas satisfações de realidade, denominadas por si só de concretas.
Lá se vai a menina, correndo em direção indefinida, com um aperto no peito e um nó na garganta, segurando fortemente suas lágrimas dentre seu coração. Vá em paz menina, o destino e Deus vão cuidar bem de você e sobre seu Romeu, não se preocupe, “ Quando é pra acontecer, tem dia, lugar e tem hora”.

Renilda M Guimarães Renilda M Guimarães Autor
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