Poesia

Queimada e morte

Vejo de longe, a queimada
Destruindo o mato,
Que tem a jaguatiringa!
Mata os lagartos
Da nobre catinga.

O voo aflito do carcara
Serpertes morrendo,
As rolinhas triste a voar.!
Em seus ninhos filhotes.,
Morrendo é triste olhar.

Já não é pouco a seca?
Acordem oh homens,
Parem com a queimada.
Olhem o tatu, tão triste!
A raposa na toca acuada.

Maldito o homem
Que o fogo fez ali,
Destruindo o lar.
Do belo veado campeiro!
E do valente tamanduá.

Já não basta os covardes
Que caçam sem controle,
Matando a mãe prenha!
E sem dó e com maldade,
Malditos destroem e desdenha.

Doe-me ver queimada
Sabendo da destruição!
E dos animais a morrer.
Faço minha parte, lutando
Em verso começo combater.

Adão Sousa Silva Adão Sousa Silva Autor
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