Poesia

REFLEXÕES DO MERCADO DO CAJUEIRO


Pela madrugada instintiva e ameaçadora
Corpos celestes se enquadram nas virilhas
Há mercadorias de socorros etílicos
Há mercadorias de bandidos sagrados
Na última noite que lá me recolhi
Presenciei a cachorrada fudendo o piche
O telhado era feito de areia movediça
Músicas de ócio eram conquistas de ódio
Minha mãe recusou meu ventre pelado,peludo Estive
Pesado na cordilheira
Tomando café com leite e banana no mercado
As visitas não foram vistosas
O cabaço da necessidade de consumir
A noite que aproxima a legião fracassada
Me fez pensar no colírio divertido
De cuspir num passado indigestivo

Bruno Baker Bruno Baker Autor
Envie por e-mail
Denuncie