Poesia

Porquê

Ninguém suponha ao ler estes meus versos,
Que eu me julgue das musas bafejado,
Pois, lâmpada de Diógenes à mão,
Percorri campos, vilas e cidades
E algumas vezes encontrei um homem,
Amigo honesto e desinteressado,
(Este mundo ainda presta),
Porém
Nenhuma fonte de Hipocrene achei,
E o cavalo lendário que montei
Foi sempre Rocinante.
Mas resolvi fazer uma surpresa,
Graça sem gosto,
A quem
Lendo este lindo poema introdutório,
Tiver coragem de ir adiante e ler
Estes versos de dúvida e de fé.

José V de Freitas José V de Freitas Autor
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