Poesia

Enigma







ENIGMA


tantas coisas aconteceram
meus olhos estão perplexos
latente, meu lamento
pela vida dos mortais que já se foram

é grande a dor
de ver pessoas morrendo
sem chance de se defender
de ver lares destruídos
pela falta do chefe da família
a dor de viver longe de mim mesmo
correndo atrás da vida ou da morte
quem sabe?

o acaso, a fatalidade
o amor, a dor
o que é a vida?
e nós, o que somos?
de onde viemos, para onde vamos?

somos filhos do acaso, ou porventura
a estrada da vida tem ida e volta?
a morte é o começo ou o fim desta estrada?

bem que eu queria voltar
ao mundo de sonho da infância
a dor se havia lá fora
não me afligia
a estrada a seguir
era uma reta sem atalhos

João de C Fontes João de C Fontes Autor
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