Poesia

A NOITE QUANDO DIA

Calma a noite tripudia
Na insônia, nitente
O silêncio em disparo, poesia
Enfadonho luar residente
Brada noite essa, fria
Tremula o corpo comumente
Sente-se a falta em desvalia
De um aconchego, plangente
Profunda, segue a noite em dia
Quando incalma a alma já demente
Dança risos poéticos e denuncia
Toadas loucuras evidentes.

Mariza Bezerra Mariza Bezerra Autor
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