Poesia

A ultima canção

Juntos, eles caminharam pela trilha perdida na escura noite, o tempo apenas piorava as dores e feridas da ultima batalha,
nada poderia impedi-los de alcançar seu glorioso objetivo.
caminhando eles vão, com a esperança de alcançarem, o templo do céu e nele descansarem. apenas a água pura que desce da montanha pode curar os males, espalhados pelo filho do abismo.
O céu Chorou, a terra tremeu, dos mares brotou o terrível abismo, e todas as raças para os humanos correram, pois apenas eles sabiam e poderiam conviver e enfrentar a maldade do que descia do altar.

Dentro das águas ele havia se perdido, condenado, em forma de castigo.

Seus filhos como vingança, juraram no altar, procurar pelo seu pai, sem nunca descansar. porém quando ele despertou, um erro havia sido cometido.

Com gloria, poder, e pura força, o mundo ele jurou desfazer. em suas mãos seus filhos pereceram, ate mesmo os mais fortes, perante ele tremeram. as musas cantaram com choro a ultima estrofe do seu verso. o fim.

Tudo estava perdido, todos condenados, mas uma águia branca trouxe o sinal, nada de desistir, pois a glória ainda vive entre os humanos, enquanto houver um coração puro e uma verdade ele nunca será vitorioso.
mas o tempo é curto, pois a corrupção se espalha e tudo que toca se perde.

Ainda poderão nossos heróis descansar a sombra de um carvalho?
ou beber a doce água das fontes da montanha?
seria tudo em vão ou o futuro ainda guarda surpresas?


Apenas os últimos saberão a resposta.

Sem tempo, sem vida, sem bondade, sem esperança...



Gloria e poder.

Ivan Júnior Ivan Júnior Autor
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