Poesia

DOCE DO MATO

DOCE DO MATO

E aquele cipó verde,
Trepadeira do mato bravo,
Quando a chuva vai embora,
A água sobe dentro da rama.
Mais parece irrigação,
Vira maracujá de suspiro,
Um fruto da cor de laranja,
Que a abelha tira o mel,
A pipira bica e fura,
O morcego mata a sede
E o menino sem bombom
Chupa o doce sem papel.

Ilustração Moisés Martírios.

João Freitas Filho João Freitas Filho Autor
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