Poesia

RIO POTY

RIO POTY


Rio que te vejo na ida
Da ponte, olho pra trás.
Em janeiro, pareces tão limpo.
Já em setembro, o verde é a morte.

Teu leito abriga as águas,
Que bebo quase sem vida,
Por economia ou descaso
Dos esgotos que te liquidam.

Ilustração Moisés Martírios

João Freitas Filho João Freitas Filho Autor
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