Poesia

É A VIDA

Tire a roupa suja de preconceitos,
Vista-se de pudor de primeira noite,
Cubra-se de perfume de flores roubadas,
Beba cerveja com sede de deserto,
Ame como na primeira entrega,
Abrace esperando a queda do asteróide,
Seja feliz num 25 de dezembro de orfanato,
Tranquilo como num feriado prolongado,
Doe com a atitude de receptor de órgãos,
E deixe de ser contra o tempo presente
Já que expectativa de vida é apenas média,
E pode ser interrompida no Alzheimer,
Ou antes da sua meta prevista atingida.

Obra registrada no EDA.

João Freitas Filho João Freitas Filho Autor
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