Poesia

TABAJARAS

TABAJARAS

Sou índio valente, sou destemido, possuo na fronte o meu cocar de guerreiro.
Sou filho da tribo do norte, no peito trago o lamento da minha nação,
Por tão grande destruição.

Os bandeirantes dizimarão o nosso torrão,
O grito de guerra, trago no coração
Gurgueia, Timbiras, salvem estás terras
Tapuia, Tupis, morramos nas lutas, mas,
Não deixaremos o bramir.

É a luta dos pulsos contra os ferros,
É a bravura da luz sobrepujando a escuridão.
O meu grito será ouvido nestes rincões de terras virgens.

Um novo porvir há de vir, a vida é eterno combate.
Que aos muitos fracos abatem, aos destemidos
E bravos Só pode exaltar!

Salvem as nações Tabajaras, Gurgueias, Tupis,
Aimopiras salvem as belas terras do Piauí.

Marcelo Ferreira de Arêa Leão.
Teresina, 23/09/2005.



Poema épico que narra o extermínio de muitas tribos indígenas em terras Piauienses pelos Bandeirantes muitas nações indígenas sucumbiram às forças dos canhões.
Gurgueias , Tapuias, Tupis, Timbiras, Aimopiras, Tabajaras. Nações indígenas que habitaram o Piauí.

Marcelo F De A Leão Marcelo F De A Leão Autor
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