Poesia

Sobre o túmulo de Julieta

Sobre o túmulo de Julieta


Tu que deixaste de existir
Tu que me fez fechar os olhos para o mundo
E abrir minha mente para o infinito
Para um mundo menos real e absurdo

Lembro-me de Romeu e Julieta
Impedidos de seguir um belo caminho
Acabaram vítimas do amor
Uma paixão fervorosa, Fatal
Que um tanto quanto errônea foi a minha

Mas não mudei e não vou mudar
Por ninguém, por nenhuma, nem por você
E o mesmo veneno de Romeu me destrói
Uma paixão impedida, um amor que morre

Aos poucos, o veneno amarga
Tudo está perdido agora
Nem me venham avisar do castigo
Deixe-me morrer em paz
A culpa é minha
E minha Julieta está vivendo
Fingindo ser feliz



Ezequiel Ezequiel Autor
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