Poesia

Solidão

Solidão

Dói;
meu peito é ardíl.
Sombrio e cansado
é meu olhar.
O sorriso empalidece.
Enebria-me solidão.
Nada mais ouço,
somente o silêncio
de meu quarto escuro,
enquanto relembro sem graça
meus sonhos de menino.
Hunf!
Bobagens de criança,
que ingênua,
creu que existisse felicidade.

Raphael Rodrigues Raphael Rodrigues Autor
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