Poesia

Plenitude Ritmada

Plenitude Ritmada

Não mais gladiar batalhas sem o definido
porquê de guerras.
Armas apontadas ao horizonte, meus braços dizem
não mais saber seu peso.
Cansaço, confusão e sangue.
Pedaços são o que restam
para o resto de meu penar.
Digo bandeira branca ao céus
mas teimo em soar o brado
que silencia meu entendimento.
Por hora fico, ora vou.
A galopar em meu cavalo de guerrilha
rumo às ruínas a serem erguidas.
Com a visão turva do que é.
Do que deixo de ser.
E do que sou.

...Vento, sopre um pouco
mais perto.

E me inunda um vendaval....
Ar que inebria
os sentidos fragmentados
de um sopro contrário
à pulsação que me leva
carrega,
embalada,
conduz.
Alucinada!

Kácya C           Kácya C Autor
Envie por e-mail
Denuncie