Poesia

DESCONTROLES

DESCONTROLES

Após muitos dias de intensa chuva,
Os rios fugindo da calha invadem as margens,
As casas são verdadeiros reservatórios de águas.
Esgotos purificados com água 100% pura,
Galerias entupidas pelos pets não reciclados.
Os desabrigados já voltando às margens do rio,
A mídia se foi e as águas começam a baixar.
Administradores públicos, gaguejando a mesmice:
Soluções de longo prazo no curto prazo.
A chuva repentinamente cessa:
Terá secado a caixa d’água do Céu?

www.camarabrasileira.com
Obra registrada no EDA.

João Freitas Filho João Freitas Filho Autor
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